quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Golfo do México



No dia 20 de abril de 2010 explodiu uma plataforma de petroleo no golfo do mexico. Para esses casos existe um botao de emergencia que é acionado e que fecha na hora o poço para sempre, contendo o vazamento de óleo no mar, mas esse botão não funcionou, consequentemente não contendo o vazamento. A plataforma afundou, desde então o petroleo era jogado no mar sem interrupção, cerca de 1 milhão de litros de petroleo por dia. Então esse poço a 1.5mil metros de profundidade jorrava petroleo e os E.U.A. Não deu importancia ao caso, como nenhum outro pais, eles só se deram conta da gravidade da situação quando o petróleo chegou proximo a costa do estado da louisiana. Já que é impossível alguém descer tamanha profundidade, começaram a mandar robôs submarinos para conter o vazamento, sem nenhum resultado. No dia 16 de julho, finalmente eles conseguiram conter parte desse petroleo despejado no mar. Um tubo de metal com 1,6 mil metros de comprimento e dez centímetros de diâmetro foi colocado na boca do cano e o petróleo que estava vazando no fundo do mar foi fixado com um tampão de borracha. O petroleo passava por esse tubo, era jogado em um caminhão e queimado em seguida. Mas a soluçao foi temporaria e não contia todo o petróleo. A solução veio da petroleira British Petroleum (BP), que informou nesta segunda-feira, 9 de agosto, que não há mais petróleo vazando no Golfo do México, segundo nota distribuída ontem no site da companhia, os testes de pressão indicam que o cimento efetivamente colou-se aos encanamentos, "o que era o resultado desejado", contendo então todo o líquido derramado. A operação para injetar cimento começou na quinta-feira, 5 de agosto de 2010, e terminou no mesmo dia à tarde, muito antes do esperado. A companhia declarou ainda que vai abrir um poço de alívio, como medida de precaução.
A BP afirmou que os custos relativos aos esforços para conter o vazamento já chegam a US$ 6,1 bilhões, incluindo compensações aos estados americanos, pedidos de indenizações e custos federais. A operação terminou no mesmo dia à tarde, muito antes do esperado. A diretora do Departamento de Política de Energia e Mudança Climática, Carol Browner, disse no domingo que a BP sofrerá grandes prejuízos financeiros por causa do acidente, mas não comentou se a empresa será acusada de crimes por negligência e nem sobre as ações da empresa tomadas antes e depois do acidente. "A BP será responsabilizada", contou Browner, à rede de televisão NBC. A explosão matou 11 funcionários da petroleira e provocou o derramamento de 4,9 milhões de barris de petróleo no mar, o que se tornou o pior vazamento costeiro na história dos EUA. Desse total, apenas cerca de 800 mil teriam sido recuperados e canalizados para navios. Os números são importantes para determinar a penalidade que a empresa receberá. De acordo com a Lei Água Limpa, as multas por barril derramado podem variar de US$ 1,1 mil a US$ 4,3 mil, caso seja comprovada negligência, o que significa que a BP, em teoria, pode ser multada em até US$ 17,6 bilhões pelos 4,1 milhões de barris que ficaram no mar.
Ainda assim, o site do fantastico, no dia 16 de julho, trouxe a seguinte informação: "Segundo os cientistas, isso poderia reduzir o oxigênio e por em risco a vida marinha. Mas, oficialmente, o impacto ambiental do acidente ainda é muito pequeno". Perai, pequeno? 4,1 milhões de barris de petóleo derramados no mar, várias especies de peixes que só existiam ali, no golfo do méxico, podem ser extintas. A vida marinha está ameaçada, a contaminação dos peixes podem contaminar as pessoas, e o impacto vai ser pequeno? Talvez nos façam mesmo pensar assim, já que essa notícia é muito mal divulgada. Mas o fato é que o vazamento do golfo do méxico foi um dos maiores de toda a história, e as consequências não serão/são pequenas.

referências: www.fantastico.globo.com/jornalismo/fant
                  www.estadao.com.br/noticias/internacional
                  www.sidneyrezende.com/noticia
                  Jornal Estado de Minas- internacional

Um comentário:

  1. Os olhos da mídia se voltaram para a copa, era para ter feito mais pressão, talvez assim ajuda-se a mobilizar com maior velocidade o processo de conter o vazamento. Contudo, é quetionável a importância... O prejuízo para a vida marinha e por que não dizer terreste é muito mais válido do que a Espanha ser campeão do mundo, algo que, enfim não faz diferença.

    Gostei muito da matéria, meus sinceros parabéns.

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